sábado, 21 de fevereiro de 2009

Valsa com Bashir

Ao terminar a sessão de ''Valsa com Bashir'', do diretor Ari Folman, sinceramente, eu fiquei parado por muito tempo - algo que não acontecia comigo desde ''Clube da Luta''. E, deixando claro que não sou Americano. A Grande questão, é que Valsa é um soco no espectador, um soco certeiro, que quer que lhe levar a uma imensa dor. Primeiramente, vemos ''cachorros'' correndo sem direção, apenas destruindo tudo, em um cenário sombrio. Depois, vemos que sim, os cachorros tinham uma direção. Tudo isso, na verdade, é um sonho, narrado por um veterano de guerra. Por incrível que pareça, a guerra nunca foi tratada de uma forma tão brutal (com exceção de Apocalypse Now, e nem sei se o impacto foi o mesmo) como essa, e, principalmente, com a situação no Oriente. Durante o caminho, somos apresentados á várias situações cruas da guerra, como um carro que é totalmente metralhado, e o desgosto dos soldados, quando vêem uma familia inocente. O Mais genial do filme, é a crueza que a guerra é mostrada, mesmo já tendo falado isso, desejo repetir, porque na verdade, Bashir não é uma animação qualquer. É um retrato da crueza e frieza da guerra (idem cenas reais no final), em um filme fantástico. A esnobação de Bashir na categoria animação (mesmo sendo indicada para estrangeiro) pode ter sido arrumadinho (como o oscar todo), ou até por não cair no gosto dos gringos, o que não muda o fato de ser um filme extraordinário.

Avaliação: 9,8
Um Bom Momento: A Cena da praia, onde os ataques começam.

Ficha Técnica:

Título: Valsa com Bashir (Waltz With Bashir)
Direção: Ari Folman

Nenhum comentário: