sexta-feira, 27 de março de 2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

Não Estou Lá


''Não Estou lá'', longa dirigido por Todd Haynes foi dito como uma biografia de Bob Dylan em todo o mundo, mas não é. Pelo menos, ''biografia normal'' não é. Haynes vai mais além do que qualquer outro ''documentário'' sobre Dylan, ouso dizer mais fundo do que qualquer filme baseado na vida de algum cantor / banda. Haynes usa mitos sobre Dylan, coloca 6 ótimos atores como ele mesmo, uma fotografia estupenda em preto e branco na maior parte do filme, canções famosas, como ''The Times They Are A Changin'', um roteiro louco e genial, e ainda assim, não toca o nome de Dylan em um segundo. Genial, não ?. O filme é uma viagem louca que conta com 6 faces, 6 orgãos, todos vibrando como Dylan, que também vivia em uma mutação louca. Temos o cowboy solitário, o playboy pai de familia, o astro, o pastor arrependido a profeta folk. Temos um Dylan do privado ao fantasioso. Entre tantos astros, quem brilha mesmo é Cate Blanchett, vencedora do prêmio de Veneza e indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante (injustiça não levar). Cate interpreta a fase mais envolvente de Dylan, como poeta folk, que nunca larga o cigarro. Desde sua fotografia, ao elenco passando pelo roteiro arrebatador, ''Não Estou Lá'' é uma viagem louca, na mente de um gênio da musica, e todas as suas fases interpretadas genialmente por cada ator, que deram a alma para interpretar seja lá qual for o Dylan. Marcus Carl Frankin está ótimo em cena, e é algo para se chamar a atenção, afinal, não existe nada a respeito do Dylan criança, e Haynes continua mantendo esse mistério quando começa os solos da gaita de ''Mr. Tambourine Man''. Mesmo não conhecendo quase nada da vida desse gênio, o que Haynes quer mostrar é que Dylan deixou um legado com sua música - E que será seguido por muito tempo.

Avaliação: 10.0
Um bom momento: O filme todo

Whos watches the Wall.E ?


Uma das montagens mais bacanudas envolvendo os filmes da Pixar, coloca o clima pesado e a fantástica musica dos Pumpkins no clima leve e apaixonante do melhor filme do ano. Confira aí.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Trailer de ''Onde Vivem Os Monstros''


''Onde Vivem Os Monstros'', longa dirigido por Spike Jonze (Quero Ser John Malkovich), e baseado no clássico da literatura de Maurice Sendak, que tem a fama do filme mais adiado de todos os todos os tempos, vai finalmente sair esse ano. A história é sobre Max, um garoto travesso que fica de castigo, preso em seu quarto, sem jantar. Usando a imaginação, ele cria uma floresta habitada por animais selvagens e monstros exóticos, onde ele é o rei. O longa promete ser um dos melhores e mais emocionantes do ano, e ainda conta com a direção de mestre de Jonze. Que outubro chegue logo !

domingo, 15 de março de 2009

O Leitor

Em um episódio da série ''Extras'', Kate Winslet faz uma piada genial sobre Oscar´s. A cena? é o seguinte: Winslet está coversando com Andy Millman (Ricky Gervais), e começa a falar que nunca ganhou Oscar porque nunca atuou em um filme sobre o holocausto e nunca fez uma ''retardada'' (Aê, Kirk Lazarus). Já em 2008, Stephen Daldry, diretor de ''As Horas'', depois de não poder trabalhar com Nicole Kidman, chama Winslet. E não é que a piada era verdade ? Winslet ganhou o Oscar, deixando pra trás gente como Meryl Streep. Daí vocês perguntam: ''Ela tá tão boa assim mesmo ?'', e eu respondo ''Sim''. Deixando Winslet de lado, vamos falar do longa de Daldry, que, vamos dizer, foi o queridinho da noite (já que Stephen é babado pra cacete na Academia). Quando ''O Leitor'' começa, vemos o jovem Michael (interpretado genialmente por David Kross) sendo recebido por Hanna (Winslet), que lhe leva a sua casa. Daí, começa um romance bonito e sensual, entre um garoto de 15 anos e uma mulher de 45 (Hanna pédofila !). É algo extramente memorável a paixão de Michael por Hanna, tirando tudo que um adolescente quer, como curtir com amigos. Depois, vemos Hanna ir embora misteriosamente, e deixando Michael ''P'' da vida. Até encontramos Hanna novamente, e agora, na justiça. O Leitor é um longa que não pouca no sexo, mesmo não sendo explicito. A quimica entre eles é genial, mas o longa em si, é um pouco fraco. Quando ''o mistério'' se resolve, vemos que Hanna era uma recruta do exército nazista, que escravizava mulheres. Desde seu inicio, com o Michael jovem, na casa de Hanna, até seu final, somos levado para um mar de melodrama com direito á uma pitada de holocausto e uma quimica tão forte, que deixa Romeu e Julieta com inveja.

Avaliação: 7.0
Um Bom Momento: A cena da banheira, onde Michael está reclamando com Hanna, e ela só nas expressões faciais. Coisa de gênio.

sábado, 7 de março de 2009

Resumo dos filmes do mês

Mês muito fraco na questão ''assistir filmes''. Deve ser um dos meses que menos vi filmes desde que acompanho a Sétima Arte, chuto dizer. Porém, tirando umas duas exceções, o mês teve filmes bons, e que vou apresentar a vocês agora:

25/02 – Fonte da Vida (9,5)

21/02 – Coraline (7,0)

20/02 – Valsa com Bashir (9,8)

18/02 – Ultima Parada 174 (5,0)

17/02 – O Filho de Chucky (7,0)

16/02 – Blade Runner(10,0)

14/02 – O Lutador (10,0)

13/02 – Friday the 13th – Part I (9,0)

01/02 – Adrenalina(8,0)

04/02 – Viagem ao Centro da Terra(3,5

03/02 – Slumdog Millionaire(9,0)


Watchmen - O Filme

''Os Tempos Estão Mudando''. Já dizia o gênio Bob Dylan em sua canção ''The Times They Are A - Changin''. A canção de Dylan é tocada extamente no inicio de ''Watchmen - O Filme'', longa do fraco Zack Snyder que consegui ver ontem. Foram 30 anos desde boatos e roteiros não aceitos, até chegar nas mãos de Snyder, que antes, dirigiu o que ainda não conferi Madrugada dos Mortos e o divertidinho 300. Mas será que valeu mesmo a pena esperar 30 anos para uma adaptação da obra - prima de Alan Moore ? Bem, eu acho que não. Ao começar que, Zack acha que está fazendo uma adaptação de HQ cheio de lutas fracas e personagens que chegam a arrancar o braço de bandidos com um golpe. Depois, o erro de trocar o final para uma coisa meio... idiota, destruindo o GENIAL final da HQ. E o ultimo erro de Snyder é, colocar uma violência exagerada, que chega a ser desconfortavel para alguns telespectadores. Não estou falando que Watchmen não é um ''gibi'' violento e talz, mas o defeito é que, Snyder as vezes chega a passar do ponto na extrema violência, e qualquer um vai lembrar do que estou falando quando verem uma cena á lá ''Ichi'' (Aê, Pony) envolvendo o personagem do Rorschach na cadeia. Assim como várias obras consideradas ''infilmáveis'', chuto dizer que Watchmen é a mais difícil delas, e por questões óbvias. As atuações, variam. Temos o ótimo Jefrey Dean Morgan como o Comediante. Malin Akerman, uma Russa que é uma de - li - cia que está bem no papel da Espectral. Patrick Wilson, bastante carismático como o Coruja e o fraco Matthew Godde como Ozzymandias, o homem mais inteligente do mundo. Isso foi uma grande falha nas atuações sim, porque Matthew é tão ''parado'', seco, em um papel que daria ótimo na pele do Jude Law. Porém, quem domina o filme mesmo é Jack Earle Haley, como o melhor personagem da trama: Rorschach. Jack cria um personagem violento, cruel e ao mesmo tempo, pertubado e bastante enigmático. Ao terminar o filme, onde o Diário do Rorschach aparece em um jornal local e de repente, ouvimos a voz do mascarado falando ''Hoje morreu um comediante'', e os créditos sobem. Daí, a questão se confirma: Não, Zack Snyder não conseguiu filmar a obra - prima do Moore.

Avaliação: 6,0
Um Bom Momento: O Inicio do filme, ao som de ''The Times They Are A - Changin''. Uma coisa memorável.